Acabou...

01/03/2017

Eu tive um amor e ele mexeu muito comigo. Mexeu com minha cabeça, com meu pensamento, com meu sentimento, mas agora acabou!

Acabou tudo e nós tivemos nossos bons motivos. Não restou mágoa, apenas a tristeza por ter acreditado que dessa vez era para sempre. O sofrimento é uma coisa tão ruim, sabe?! Estou chorando agora, mas chorando por ainda pensar que poderia ser diferente. Mas, diferente éramos nós dois... Sim nós éramos muito diferentes e nada referente a idade, condições de vida ou forma de viver, nada disso! Nossas diferenças eram em nossos pensamentos, nossos medos, nossas crenças, nossos desejos e nossa liberdade.

Eu gosto de ser livre. Livre para pensar, sonhar, sorrir, acreditar, confiar... E ele? Ele não...

Nós não sonhamos muitas vezes juntos, porque ele não se permita sonhar, não saímos muitas vezes juntos, porque ele não se permitia conhecer o diferente. Aliás, essa palavra era muito diferente para ele e, por sinal, tudo o que era diferente ele não queria fazer...

No entanto, as diferenças mesmo foram as nossas... Foram tantas que chegamos ao fim. Ao fim de um relacionamento que de tão diferente era legal, porque fez com que me conhecesse melhor, com que me amasse mais e, principalmente, que eu não deixasse de acreditar que existem caras legais, bonitos e gentis, tudo bem que com suas peculiaridades, mas eles existem...

Ao longo dos meus pequenos relacionamentos eu nunca havia encontrado alguém tão gentil, educado e carinhoso. Alguém que abrisse a porta do carro, que me perguntasse o que eu queria, que se preocupasse com a minha opinião. Mas a minha inexperiência somada ao medo do diferente dele resultou no fim...

Sim eu sou muito diferente, diferente de tudo o que já se viu por aí. Eu sonho acordada e choro só de imaginar o sofrimento do próximo. Eu sinto e vejo tudo com muita intensidade, não consigo disfarçar meus sentimentos e quando eu gosto, gosto com tudo o que há em mim.

Acredito que no meio do caminho nossas mãos se soltaram e não conseguimos reatá-las e foi início do fim. Foi tão sutil que não percebemos. Agora, por mais que doa, seguiremos nossos caminhos, cada um da sua forma, cada um a sua maneira...

Daqui em diante, acreditar no novo, manter a fé e confiar porque nada somos sem Sua graça e força.   

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